EFE
Maioria de americanos se opõe ao uso de força militar contra a Síria
Washington, 9 set (EFE).- A maioria dos americanos acredita que o Congresso não deveria aprovar uma resolução para autorizar o uso da força militar contra o regime sírio, algo que o presidente Barack Obama deseja, segundo uma nova pesquisa divulgada nesta segunda-feira.
A pesquisa da rede 'CNN' segue a linha das publicadas durante os últimos dias e exemplifica, mais uma vez, a rejeição majoritária entre os americanos a uma intervenção militar de seu país na Síria.
Entre os indagados pela 'CNN', 59% se mostraram contrários a uma aprovação da resolução que autorize uma ação militar contra a Síria pelo Congresso, enquanto 39% se mostraram a favor.
Além disso, a pesquisa revela que a maioria (55%) se opõe a uma ação militar na Síria inclusive se o Congresso aprovasse uma resolução a esse respeito.
Ainda assim, 80% dos entrevistados consideram 'provável' ou 'seguro' que o Governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, tenha usado armas químicas.
Apesar disso, quase 7 de cada 10 americanos dizem que se envolver na guerra civil da Síria não faz parte 'do interesse nacional' dos Estados Unidos.
A pesquisa de 'CNN' foi realizada entre 6 e 8 de setembro com 1.022 adultos e tem uma margem de erro de mais ou menos três pontos percentuais.
Além disso, uma pesquisa da 'Gallup' indicou que a maioria dos americanos que se opõe a uma intervenção militar na Síria não considera que o conflito nesse país seja um assunto dos Estados Unidos
A firma entrevistou entre os dias 3 e e 4 de setembro 1.021 adultos de todo o país. A pesquisa de opinião admite uma margem de erro de menos ou mais 4 pontos percentuais.
Esta semana é considerada crucial dentro dos esforços que a Casa Branca e o próprio Obama estão realizando para conseguir os apoios suficientes para que o Congresso aprove uma resolução que autorize um ataque militar 'limitada' contra a Síria.
Obama fará hoje uma rodada de entrevistas com distintas televisões nacionais para convencer sobre a necessidade de uma intervenção militar limitada na Síria e na terça-feira pela noite, fará um discurso à nação em horário nobre.
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