O advogado do pastor Marcos Pereira, Marcelo Patrício, entrou com dois pedidos de habeas corpus, porém o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) recusou os recursos.
A defesa precisou apresentar duas propostas, pois o líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias teve dois mandatos de prisão expedidos pela Justiça por conta de dois processos onde o pastor é acusado de violentar sexualmente mulheres que eram membros da igreja.
A prisão foi feita na noite da última terça-feira (7) pela Policia Civil quando o pastor passava pela Rodovia Presidente Dutra, na altura de São João do Meriti. Levado para a Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), Pereira passou a noite na prisão e na manhã do dia seguinte foi transferido para a Cadeia Pública Bandeira Stampa, no Complexo de Gericinó, zona oeste do Rio.
Ao negar o habeas corpus, o desembargador relator da 8ª Câmara Criminal alegou que é necessário manter Marcos Pereira preso “para a manutenção da ordem pública”. Os pedidos agora serão encaminhados ao Ministério Público.
Marcos Pereira é inocente, diz advogado
“Meu cliente é inocente. Não tem coerência a Justiça decretar em 2013 prisão preventiva por crimes supostamente cometidos em 2006 e 2009. Além disso, na época vigorava a antiga lei de estupro. O crime era uma ação penal privada, e as vítimas tinham seis meses para denunciar”, disse.
“Mesmo se ele fosse culpado, os crimes estariam prescritos”, contesta o advogado, lembrando que as vítimas que denunciaram o pastor são dissidentes da ADUD.
A denominação publicou uma nota em seu site falando sobre o caso e dizendo que assim como Jesus Cristo, Marcos Pereira está sendo preso injustamente.
“A Bíblia ensina que não há evangelho sem perseguição. Daniel, Paulo, Pedro, Thiago, João Batista, o próprio Jesus e outros profetas foram presos, caluniados, não tiveram chance de uma ampla defesa sendo condenados por poderosos perseguidores políticos. (…) Foi através de uma prisão injusta que Deus colocou o plano de salvação, pelo Amor e pelo Perdão, em prática. Foi através de uma prisão injusta que a mensagem do cristianismo se espalhou pelo mundo”. Com informações Estadão. O advogado do pastor afirma que não há provas contra seu cliente.
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