Um estudo conduzido entre pacientes com problemas psiquiátricos, como depressão, descontrole emocional e automutilação, avaliou a influência de sua crença em Deus durante o tratamento.
Os pacientes que mostravam ter uma grande fé em Deus mostraram ser duas vezes mais propensos a melhorar que aqueles com pouca ou nenhuma crença em Deus. Embora mais de 30% dos pacientes tenha dito não ter nenhuma afiliação religiosa específica, as pessoas religiosas deram uma resposta melhor ao tratamento do que as outras.
O autor do estudo é David Rosmarin, médico no hospital McLean, em Belmont, Massachusetts e professor no Departamento de Psiquiatria na Escola de Medicina de Harvard. Ele afirmou em um comunicado de imprensa que “A fé não está associada apenas com o bem-estar psicológico, mas diminui a depressão e a intenção de automutilação. Nosso trabalho sugere que as pessoas com um nível de crença de moderado a elevado em um poder superior tiveram uma melhora significativamente maior nos tratamentos psiquiátricos de curto prazo, independentemente de sua religião”.
Os pesquisadores acompanharam os pacientes ao longo de um ano. Cada participante foi convidado a avaliar a sua crença em Deus, bem como suas expectativas para o resultado do tratamento em uma escala de cinco pontos. Os níveis de depressão, bem-estar e automutilação foram avaliados tanto no início quanto no final do programa de tratamento e depois comparados.
O estudo, publicado no Journal of Affective Disorders, afirma que uma forte crença em Deus pode impulsionar os pacientes em suas expectativas de sucesso do tratamento.
“Levando em conta a prevalência da crença religiosa, onde mais de 90% da população diz crer em Deus, estes resultados são importantes pois destacam as implicações clínicas da vida espiritual,” disse Rosmarin. “Espero que este trabalho estimule maiores estudos e mais financiamento para ajudar as pessoas o quanto for possível.”
O médico já coordenou estudos anteriores que destacaram o poder da oração na saúde de uma pessoa. Com informações Daily Mail.
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