Há tempos muitos jovens cristãos tem me procurado e questionado sobre um assunto: como ter bases concretas para debater a questão do homossexualismo de uma forma saudável e verdadeira sem que o aspecto religioso seja o primeiro e único argumento desta conversa.
Por conta disso, a cada dia que passava, a “cobrança” para que eu escrevesse sobre este assunto aqui aumentava significativamente, principalmente após o reconhecimento da união estável homoafetiva pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Bom, confesso que relutei um pouco para escrever sobre isso no blog, pois não gostaria de ser o alvo ou o pivô de uma grande polêmica mas, por outro lado, não posso me esquivar de dar uma resposta ou um posicionamento pessoal a respeito já que esse é um assunto que está presente na vida cotidiana de muitos jovens cristãos.
Mas desta vez, inicialmente não vou basear-me na Bíblia para defender meu ponto de vista, mas vou basear-me nos conceitos que fazem parte de minha formação acadêmica.
Mas, calma lá! Vamos por partes…
Como é de conhecimento geral, nosso corpo é composto por uma quantidade enorme de células. As células em geral possuem 3 partes básicas: membrana plásmática, citomasma e núcleo.
No núcleo da célula que, entre muitos componentes invisíveis, está o DNA.
O DNA é um composto orgânico cujas moléculas invisíveis contêm as “instruções genéticas” que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos, inclusive dos seres humanos.
Os seguimentos de DNA que contém a sua informação genética são denominados genes e o conjunto de características que você herdou de seus pais (sua “informação hereditária”) está codificada em seu DNA e chama-segenoma.
Só por curiosidade, o genoma do ser humano é decodificado (traduzido) em um amontoado de aproximadamente 3 bilhões de “letrinhas” que combinadas contém todas as informações sobre como você é!
Só para se ter uma idéia, o genoma humano tem o tamanho de aproximadamente 800 Bíblias e se ele fosse esticado, seria possível fazer uma viagem de ida e volta da Terra ao Sol por 600 vezes. Sim, eu disse 600 viagens de ida e volta da Terra ao Sol e não da Terra a Lua!
Aqui eu preciso fazer uma pausa para reconhecer a grandiosidade do nossoDeus que arquitetou-nos de uma forma tão maravilhosa e dizer: “Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem” (Salmos 139:14).
Bom, mas voltemos ao assunto e, quero que você preste muita atenção daqui em diante para que você possa entendê-lo…
Os seus genes estão embutidos em estruturas denominadas cromossomos.
Nós, seres humanos, temos 46 cromossomos distribuídos em 23 pares, sendo que, 44 destes cromossomos carregam nosso patrimônio genético e os 2 cromossomos restantes são chamados de cromossomos sexuais.
Pois bem, biologicamente e geneticamente falando, se os seus 2 últimos cromossomos (seus cromossomos sexuais) forem XX você será uma mulher mas, se forem XY você será um homem e ponto final.
E é aí que eu faço a pergunta-chave deste texto: “Que bases biológicas ou genéticas fundamentam o homossexualismo?”.
De fato, nas ciências biológicas e na genética que são ciências que tratam em estudar a vida e os mecanismos que a regem, não encontramos qualquer base científica para que eu possa encarar o homossexualismo como algo nato do ser humano, ou seja, para estas ciências (assim como para mim) está tudo muito bem definido: ou você é macho ou fêmea, ou você é homem ou mulher e ponto final.
Por favor, não me leve a mal. Respeito à opção que cada ser humano toma para si, mas não queira forçar-me a reconhecer o homossexualismo como algo intrínseco a natureza humana pois, as ciências biológicas e a genética já dizem por si mesmas que não é!
Contudo, para não ficar somente nas minhas palavras ou somente nas palavras da ciência, concluo este texto com um trecho da Bíblia que mais uma vez se concilia com a ciência quando afirma: “Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea” (Mar 10:6).
Reflita!
Graça e Paz lhe sejam multiplicadas!
Link do site do texto: http://www.aosjovens.com.br/?p=136
Autor: Anderson Rodrigues Martins
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